Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos, centenas de milhares de pacientes sofrem danos ou morrem devido à falta d...
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos, centenas de milhares de pacientes sofrem danos ou morrem devido à falta de segurança em procedimentos médicos ou hospitalares. Como resultado, esses pacientes ficam com sequelas temporárias ou definitivas. A OMS aponta ainda que a segurança dos pacientes é um princípio fundamental dos cuidados de saúde, pois cada etapa do processo de prestação de cuidados possui certo grau de insegurança inerente. A partir disso, surgem diversos questionamentos sobre medidas que devem ser tomadas a fim de reduzir ao máximo possível os riscos enfrentados por quem precisa de cuidados médicos e hospitalares.
A edição 14 da
Revista do COREN-SP trouxe uma matéria muito importante a todos profissionais
da Enfermagem, e por isso estamos reproduzindo para que profissionais de todos
os estados possam se atentar nestas 10 ações para manter a segurança dos
pacientes.
Pequenas ações
podem ser inseridas na rotina do trabalho da enfermagem dentro das unidades
hospitalares e no atendimento domiciliar com o claro propósito de levar mais
segurança ao paciente.
Identificação do
paciente
Erros de identificação
podem causar sérias consequências, como equívocos de medicação e procedimentos.
Essas situações têm sido evitadas por meio de pulseiras e etiquetas.
Higienização das
mãos
Fundamental para
prevenir infecções. Deve ser realizada antes e após o contato com o paciente,
procedimentos assépticos e após contato com material biológico.
Conexões corretas
A infusão de
soluções em vias erradas pode causar até a morte do paciente. Para evitar esse
risco, é fundamental ter domínio sobre a função de cada instrumento e
higienização dos mesmos.
Cirurgia Segura
As listas de
verificação (check-lists) asseguram a identificação do paciente, local e tipo
de cirurgia, conferencia dos materiais e de todos aspectos que envolvem o
procedimento.
Administração
segura de sangue e hemoderivados
É importante
confirmar a identificação do receptor, aquecer os componentes em equipamentos e
temperatura apropriados, avaliar os sinais vitais, entre outras normas dos
protocolos da instituição.
Envolvimento
O paciente deve
ser estimulado a contribuir para a qualidade dos cuidados, fornecendo informações
a respeito de si e interagindo com os profissionais, tornando-se um agente na
busca de sua segurança.
Comunicação
efetiva
A comunicação é
um processo essencial para o entendimento das pessoas, por isso, transmita
informações em ambiente tranquilo e esclareça dúvidas dos outros profissionais.
Prevenção de
queda
A avaliação dos
riscos de queda permita a sua prevenção. Para isso, identifique com pulseira de
alerta os pacientes que apresentam risco e oriente-os sobre suas condutas e
formas de evitar acidentes.
Prevenção de
úlcera por pressão
A avaliação dos
riscos que cada paciente apresenta pode orientar estratégias de prevenção, como
proteger da umidade e ressecamento e utilizar dispositivos de elevação e
rolamento para transporte.
Segurança na
utilização da tecnologia
Para utilizar a
tecnologia de maneira apropriada, é fundamental consultar o manual do
fabricante do equipamento, simular o seu funcionamento e verificar as condições
de manutenção.