O HPV é o agente causador de uma infecção sexualmente transmissível (IST), vulgarmente conhecida como “crista de galo” que se exterior...
O HPV é o agente causador de uma infecção sexualmente transmissível (IST), vulgarmente conhecida como “crista de galo” que se exterioriza pelo aparecimento das verrugas nos genitais masculinos e femininos.
A infecção por HPV está entre as principais doenças sexualmente transmissíveis, além disso, ele está frequentemente relacionado ao desenvolvimento do câncer cervical e verruga condilomatosa. Recentemente foram elaborados dois tipos de vacinas contra o HPV, a vacina profilática e a terapêutica e atualmente a quadrivalente. Os adolescentes e jovens, em função das modificações biológicas, tornam-se vulneráveis a infecção pelo HPV.
É de extrema importância que o adolescente tenha um acompanhamento durante a etapa de iniciação sexual tanto de seus familiares como de toda a equipe multidisciplinar de saúde, em especial o enfermeiro, um profissional qualificado para a elaboração de atividades de revenção e orientação sexual, pois através de uma relação aberta, é que se torna possível, levar as informações necessárias para os adolescentes, evitando-se assim problemas indesejáveis.
Papilomavírus humano é o nome de um grupo de vírus que inclui mais de 100 tipos diferentes.
As infecções clínicas mais comuns ocorrem nas regiões genitais como vulva, ânus e pênis. Também existem estudos que demonstram a presença rara dos vírus na pele, na laringe (cordas vocais) e no esôfago. Já as infecções subclínicas são encontradas no colo do útero. De fundamental importância é a constatação de que o desenvolvimento de qualquer tipo de lesão clínica ou subclínica em outras regiões do corpo, que não genital, é bastante raro.
Transmissão
A transmissão ocorre principalmente pelo contato sexual. Tendo penetrado no organismo do homem ou da mulher, o vírus pode: permanecer silencioso por semanas ou décadas sem causar qualquer tipo de sintoma que alerte sobre sua presença; ser eliminado pelo sistema imunológico de defesa (anticorpos) ou provocar tumores benignos ou malignos.
Estima-se que uma em cada quatro mulheres seja portadora do vírus HPV. Essa proporção, entretanto, tende a aumentar nos próximos anos, já que os sintomas não aparecem, em muitos casos, e tanto homens quanto mulheres podem se contaminar através de relações sexuais sem camisinha.
Sintomas
O vírus se aloja na pele e nas mucosas e normalmente não apresentam sintomas. Outras pessoas apresentam verrugas na genitália.
O HPV pode provocar o aparecimento de verrugas genitais semelhantes às verrugas de outras partes do corpo. Como qualquer verruga elas não doem e podem ser múltiplas ou únicas, pequenas ou grandes, rosadas ou acastanhadas. Quando não são tratadas, as verrugas do HPV podem crescer em tamanho e número, adquirindo o aspecto semelhante ao da “couve-flor”. Popularmente, as verrugas genitais são conhecidas como “crista de galo”. Os médicos costumam chamá-las de condiloma acuminado.
Diagnóstico
O Exame de Papanicolau (preventivo anual) e a Colposcopia (observação da vulva, mucosa da vagina e colo do útero) são fundamentais para a detecção precoce do HPV. Postos de Coleta de exames preventivos ginecológicos do Sistema Único de Saúde (SUS) estão disponíveis em todos os estados da Federação e os exames são gratuitos. Procure a Secretaria de Saúde de seu município para obter informações sobre o Posto de Coleta mais próximo de sua residência.
Tratamento
O tratamento varia no tamanho das verrugas, número e se a paciente está grávida ou não. A aplicação local de substâncias cáusticas, a cauterização, a cirurgia de alta frequência e o raio laser compõem os tratamentos terapêuticos mais comuns atualmente nos consultórios.
A ocorrência de HPV durante a concepção não implica obrigatoriamente numa má formação do feto nem impede o parto vaginal (parto normal). A via de parto (normal ou cesariana) deverá ser determinada pelo médico após a análise individual de cada caso.
Pessoas com imunidade baixa, soropositivas para o HIV, transplantadas ou em quimioterapia, podem adquirir e permanecerem com o vírus.
O HPV está presente em 95% dos casos de câncer de colo uterino, sendo um dos principais causadores desta doença. Ele também está presente em quase metade dos casos de câncer de pênis e pode ser responsável por casos de câncer anal. O homem, mesmo sendo portador do vírus, não apresenta lesão visível em cerca de 80% dos casos.
O HPV pode permanecer no corpo humano sem apresentar sintoma, por muito tempo. As primeiras manifestações podem surgir, em geral, de dois a oito meses, mas podem demorar até vinte anos. É praticamente impossível determinar em que época uma pessoa foi infectada.
Se o resultado der positivo para o HPV, seu parceiro ou parceira também deverá fazer o exame médico e, no caso de resultado positivo para ele ou ela, seguir o tratamento indicado pelo seu médico.
Mulheres grávidas raramente transmitem HPV para seus bebês durante o parto. O recém-nascido que é exposto ao HPV durante o parto pode desenvolver verrugas na laringe.
Prevenção:
Vacina contra o HPV e camisinha!
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