Atuante desde 1973, o Programa Nacional de Imunizações tem como principal objetivo a prevenção de determinadas doenças, que até a alg...
Atuante desde 1973, o Programa Nacional de Imunizações tem como principal objetivo a prevenção de determinadas doenças, que até a algum tempo, eram responsáveis pela mortalidade da população.
A partir da importância das vacinas na prevenção de doenças, deve-se ter em mente que é essencial garantir que todos os indivíduos sejam vacinados, tanto para manter tais patologias “exterminadas”, como também reduzir a incidência de outras – a exemplo do HPV, que teve sua vacina implantada recentemente.
A seguir, conheça informações essenciais sobre esse Programa, e alguns detalhes que fazem parte do dia a dia de trabalho de todos os enfermeiros!
Existe a Responsabilidade Técnica
Embora na maioria dos casos os técnicos de enfermagem sejam os principais responsáveis pela aplicação das vacinas, você sabia que é necessário um enfermeiro para assumir tal “controle”?
Sendo assim, cada Unidade terá um enfermeiro encarregado da Responsabilidade Técnica da sala de vacinas. O que infelizmente ocorre na maioria dos casos, é que tal profissional não tem disponibilidade em tempo integral para executar tal função, o que pode acarretar em falhas e problemas atrelados a falta de supervisão.
Nestas situações, a autoridade local/sanitária deverá ser questionada e cobrada quanto a necessidade de manter um Responsável Técnico em tempo integral no serviço – afinal, caso isso não ocorra, ele poderá ser culpado por falhas que ocorreram durante a sua ausência!
Principais tarefas desempenhadas
O enfermeiro atuante da sala de vacinas, além de receber a responsabilidade do serviço, é encarregado de algumas tarefas. Conheça-as a seguir:
1) Controle do estoque: é preciso manter em registros todas as vacinações que forem realizadas, bem como o estoque disponível.
2) Atenção aos prazos de validade: cada fabricante e/ou vacina possui um prazo de validade próprio, e cabe ao responsável técnico esta tarefa de “checagem”.
3) Manutenção das vacinas: todo o material é refrigerado, e por esse motivo, deve-se assegurar que as tomadas estão checadas e a temperatura está regulada para o esperado.
4) Conscientização populacional: cabe também ao enfermeiro checar os cartões de vacina da população, e enviar comunicados (através das agentes de saúde) sobre a necessidade de atualizar a carteirinha – principalmente quando se trata de crianças e idosos.
5) Qualificação profissional: como nem sempre o Responsável Técnico será o responsável pela aplicação das vacinas, é preciso que este desempenhe o papel educativo, orientando os profissionais acerca do tema vacinação.
6) Aperfeiçoamento: novamente, cabe ao enfermeiro a responsabilidade de buscar conhecimento e participar de cursos e atualizações sobre o assunto. Muitas vezes, são feitos treinamentos sobre o armazenamento e manuseio das vacinas, onde o técnico deverá estar presente.
Atualizações constantes
Você provavelmente, em algum momento da sua carreira, já se deparou com mudanças vacinais, que até então não tinha conhecimento. Isso é muito frequente, visto que o calendário está em constante mudança e replanejamento.
Pensando nisso, uma forma de o enfermeiro manter-se constantemente atualizado, é verificando as informações no site da SBIM – Sociedade Brasileira de Imunizações.
Para isso, acesse o seguinte link: https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao. Neste endereço você encontrará o calendário vacinal para todas as faixas etárias, bem como as recomendações para cada situação.
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