Há diversos usuários que são acometidos por agravos clínicos em situações onde há desestabilização da sua condição vital e nesses casos...
Há diversos usuários que são acometidos por agravos clínicos em situações onde há desestabilização da sua condição vital e nesses casos, são necessárias medidas precoces e qualificadas.
O enfermeiro faz parte da equipe que deve prestar esse cuidado, tendo um papel muito importante. Geralmente, o agravo clínico se enquadra em situações de urgência e emergência.
Muitos estudos relatam que esses pacientes acabam procurando os serviços de saúde até mesmo móvel, como é o caso do SAMU.
Lembrando que não importa se esse paciente chega no SAMU ou na emergência, o enfermeiro, juntamente com a equipe deve executar ações básicas.
Essas ações consistem em medidas de suporte consideradas não invasivas, sendo essa uma abordagem inicial. Se o paciente estiver no SAMU cuidados de transporte até o serviço também serão feitos.
Lembrando que o procedimento invasivo é feito somente pelo enfermeiro do suporte avançado, ou seja, aquele que juntamente com o médico está apto para realizar procedimentos invasivos, como o suporte ventilatório ou mesmo circulatório.
Destaca – se aqui o papel do enfermeiro em ambas atuações, seja juntamente com uma equipe de suporte básico ou com uma equipe de suporte avançado.
O enfermeiro em agravos clínicos pode ainda, realizar funções e fazer procedimentos específicos, a depender do agravo que estamos lidando.
Papel da enfermagem na Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s)
Quando falamos sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis estamos falando de micro organismo transmitidos durante relações sexuais.
Ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, o enfermeiro tem um papel de extrema importância no tratamento e até mesmo na prevenção dessas doenças.
A primeira coisa que o enfermeiro que trabalha com pacientes dessa área deve saber, é o modo de abordagem. São pessoas que podem ter receio de sua condição.
O ideal é que o profissional se sinta confortável ao se deparar com um paciente do tipo, além disso, esteja a vontade para ações de prevenção a depender da doença adquirida.
A psicoeducação é outra parte importante nesse processo, o enfermeiro pode trabalhar com dois grupos.
- Um grupo que já possui DST de algum tipo ou do mesmo tipo, como por exemplo, HIV. O papel é explicar a doença, os sintomas, o prognostico e até mesmo conversar sobre a medicação.
Essas pessoas se sentem mais confortáveis sabendo com que estão lidando, principalmente tendo informações confiáveis.
- O segundo grupo é de prevenção, ou seja, jovens ou grupos de risco. Nesse grupo o enfermeiro vai falar sobre as doenças, formas de prevenir, consequências de cada uma delas e afins.
Cada vez mais a prevenção é importante, já que os números de DST’s continuam altos no Brasil.
Lembrando que nem sempre o enfermeiro vai trabalhar com essa população, mas precisa se sentir confortável e saber todas as medidas de segurança para si e para o paciente.
Por exemplo, um enfermeiro de urgência e emergência ou mesmo de UTI pode se deparar com essa situação. Mesmo não sendo sua área de atuação, saber sobre o assunto e ter a tal sensibilidade apontada, também é de extrema importância.
Vemos mais uma área onde o enfermeiro tem papel central, tanto na assistência como na prevenção de doenças.
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