Os medicamentos são a opção de tratamento para muitos pacientes, seja em nível ambulatorial ou hospitalar. Devem sempre ser prescritos ...
Os medicamentos são a opção de tratamento para muitos pacientes, seja em nível ambulatorial ou hospitalar. Devem sempre ser prescritos com imenso cuidado, no intuito de evitar interações com outros fármacos, erros de doses, e também para minimizar os efeitos adversos.
Além do papel do médico em realizar a prescrição correta, devemos destacar a fundamental importância que o enfermeiro apresenta: a de administrar estes medicamentos e dar as devidas orientações aos pacientes.
Neste processo, diversos pontos devem ser avaliados, variando desde o preparo da medicação, a até mesmo sua aplicação.
A seguir, saiba qual o papel da enfermagem nesta tarefa, e como se pode desempenhá-la com excelência!
Cuidados a serem tomados
Para evitar que erros e trocas de medicamentos e/ou pacientes ocorram, a equipe de enfermagem deve se atentar para muitos pontos – o que é uma tarefa de extrema responsabilidade.
A administração correta dos medicamentos irá garantir a qualidade do tratamento, e consequentemente, o desaparecimento dos sintomas. Se algo for feito de maneira inadequada, a vida do seu paciente poderá estar em risco.
Portanto, devem ser destacados alguns pontos importantes neste processo:
1) Conferir o nome do paciente: além de questionar o mesmo sobre o seu nome, alguma outra informação pode ser questionada, como a data de aniversário ou nome da mãe – o que varia conforme o protocolo de cada instituição.
2) Conferir o número do prontuário: cada paciente carrega consigo um “código”, e este deve ser conferido tanto no momento da separação e preparo das medicações, como também na administração.
3) Data da prescrição: pacientes que estejam internados por um longo período devem ser avaliados com um cuidado a mais – a data das prescrições. Muitas vezes, as receitas acabam não sendo renovadas pelos médicos, e medicações “antigas” podem ser administradas erroneamente. Portanto, é preciso ter cuidado!
4) Dose e posologia: respeite sempre a prescrição, seguindo a dose e a posologia. Com isso, o enfermeiro consegue justificar-se em casos de erros médicos, e também, minimiza as possibilidades de complicações ao paciente.
5) Via de administração: pacientes admitidos em instituições hospitalares, na maioria dos casos, possuem um acesso venoso (ou mais) disponível. Mas, é preciso atentar-se, pois nem todas as medicações podem ser feitas através dele!
6) Sintomatologia: algumas prescrições são deixadas apenas em caso de sintomas específicos ou febre, e portanto, não precisam ser feitas em intervalos regulares. Cabe ao enfermeiro saber manejar estas situações, e assim, deixar os fármacos para quando houver real necessidade.
Excelência profissional
Muito além do desempenho da tarefa adequada e administração dos fármacos da forma correta, o enfermeiro precisa ter algumas habilidades a mais.
Cada vez mais, a empatia e a medicina centrada na pessoa estão sendo valorizadas em nosso meio. Em se tratando de pacientes internados e em situação frágil, tais ideais devem estar presentes de maneira ainda mais forte.
Como o profissional da enfermagem, muitas vezes, será o que mais terá contato com o paciente ao longo do internamento, alguns pontos precisam ser valorizados, como:
- Respeito às queixas e particularidades de cada paciente;
- Administração dos medicamentos com delicadeza e sempre tentando minimizar dores e desconfortos;
- Valorização do indivíduo e de seu quadro clínico;
- E claro, a prática da empatia deve sempre estar presente, em todos os momentos da profissão do enfermeiro!
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