A saúde é um direito de todos os Brasileiros, e está garantida por Lei. Para que esta regra possa ser colocada em prática, algumas pol...
A saúde é um direito de todos os Brasileiros, e está garantida por Lei. Para que esta regra possa ser colocada em prática, algumas políticas devem ser criadas, no sentido de organizar e sistematizar o serviço oferecido à população.
O SUS (Sistema Único de Saúde) pode ser interpretado como a maior Política de Saúde do Brasil. Ele foi instituído juntamente com a Constituição da República Federativa do Brasil, em 5 de Outubro de 1988.
Desde então, todos os indivíduos tem livre acesso à saúde, e podem ser tratados gratuitamente. Para que este funcione de forma coerente, foram instituídos alguns princípios.
A seguir, conheça os 3 Princípios do SUS, e quais são as suas aplicabilidades no dia a dia do profissional da saúde.
1) Universalização
Como já lhe dissemos, o SUS é um direito de todos os brasileiros, e isso é garantido através do princípio da universalização.
Qualquer indivíduo que buscar um serviço de saúde deverá ser atendido, independente de sua raça, sexo, cor, religião, cultura, ou qualquer outro acesso.
Inclusive, é a partir desta ideia que algumas políticas de inclusão foram criadas, como exemplo, atendimentos voltados a indígenas e moradores de rua.
2) Equidade
Para entender este princípio, é preciso diferenciar o conceito de equidade e igualdade. A igualdade, basicamente, seria a divisão igualitária de recursos, independente das condições de cada indivíduo.
Enquanto isso, a equidade leva em conta as particularidades de cada ser humano, atendendo de forma plena e integral todas as suas demandas.
Um exemplo prático: imagine um paciente internado no serviço de cardiologia por conta de uma arritmia. Neste caso, ele necessitará de um atendimento especializado, com cardiologista, e posteriormente, necessitará de medicamentos voltados a sua condição clínica.
Este atendimento é diferente de uma gestante, por exemplo, que chega a UBS em busca de um acompanhamento pré-natal.
Sendo assim, o SUS particulariza cada brasileiro, e busca atender as suas necessidades de forma individual. Afinal, se a distribuição de recursos fosse igualitária, aqueles que não precisam “desperdiçariam” boa parte do dinheiro público, enquanto os necessitados teriam um déficit de atendimento e tratamento.
3) Integralidade
Embora esse conceito já tenha sido abordado anteriormente de forma indireta, é preciso ter em mente que o indivíduo atendido pelo SUS deve ser visto em todas as suas dimensões biopsicossociais.
Para isso, o Sistema de Saúde tem investido em diversas políticas, que vão desde a prevenção de doenças, a até mesmo disponibilização de tratamento mais complexos. Mais que isso, cada vez mais, os profissionais estão habilitados a compreender o individuo como um todo, valorizando inclusive os seus aspectos psicossociais.
Para que o trabalho seja possível e viável, existe a necessidade do trabalho multidisciplinar, onde vários profissionais traçaram estratégias sobre um mesmo paciente.
Utilizando-se do exemplo da enfermagem, esta atuará não apenas na administração de medicamentos e realização de procedimentos, como também na busca por achados clínicos/físicos e queixas que possam levar a suspeitas e diagnósticos diferenciais.
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