Hoje vamos abordar sobre os tipos de equipos de infusão utilizados, e as recomendações da Agencia Nacional de Saúde (ANVISA) sobre in...
Hoje vamos
abordar sobre os tipos de equipos de infusão utilizados, e as recomendações da Agencia
Nacional de Saúde (ANVISA) sobre indicações e período de troca.
Equipo para infusão:
No caso dos
equipo com injetor lateral, este deve ser confeccionado com material
autosselável, isento de látex, para uso exclusivo com seringas, e adaptador
tipo luer lock, na sua porção distal, como medida de segurança para evitar a
desconexão acidental.
Quando da
utilização de frascos de infusão colabável, contraindica-se a utilização
de equipo com respiro de qualquer natureza.
Para
utilização em frascos semirrígidos e rígidos, recomenda-se o uso de
equipo que contenha respiro com filtro hidrofóbico de 0,22 ų, e que
atenda a legislação vigente no país.
Os equipos comuns (macrogotas e
microgotas) devem apresentar, na porção proximal, um adaptador na forma
pontiaguda para conexão nos frascos e bolsas de solução, uma câmara gotejadora
flexível e transparente.
O tubo
extensor confeccionado em PVC ou polietileno com comprimento adequado para a
necessidade da terapia deve ser transparente e flexível.
Para
administração de fármacos fotossensíveis,
o equipo deverá apresentar coloração âmbar.
Equipos
utilizados em frascos rígidos e semirrígidos devem apresentar respiro
para a filtragem do ar. O respiro deve conter um filtro hidrofóbico de 0,22 ų.
O injetor lateral se for utilizado, destina-se apenas a conexões com
sistema sem agulha do tipo luer lock (seringas equipos e extensores). Presença
de filtro na tampa protetora da porção distal do equipo, para eliminação do ar
durante o preenchimento do tubo extensor. Sistema de conexão luer lock na
porção distal do equipo, para adaptação segura em cateteres, dânulas
(torneirinhas) entre outros.
Equipo com câmara graduada:
O equipo
graduado deve apresentar um tubo extensor proximal, transparente e flexível,
com adaptador perfurante para conexão em frasco ou bolsa de solução.
A câmara
graduada deve apresentar corpo rígido, ser transparente, graduada em
mililitro (mL), com filtro de 0,22µ e injetor autosselável, livre de látex.
O tubo
extensor confeccionado em PVC ou polietileno com comprimento adequado para a
necessidade da terapia deve ser transparente e flexível.
O injetor
lateral se for utilizado, se destina apenas a conexões com sistema sem
agulha do tipo luer lock (seringas equipos e extensores).
O sistema
de conexão luer lock deve estar na porção distal do equipo para adaptação
segura em cateteres, dânulas entre outros.
Deve
existir filtro na tampa protetora da porção distal do equipo para eliminação do
ar durante o preenchimento do tubo extensor.
Troca do equipo:
- Infusão contínua – proceder a troca a cada 72-96h.
- Infusões intermitentes – proceder a troca a cada 24h.
- Nutrição parenteral – proceder a troca a cada 24 h.
- Emulsões lipídicas – proceder a troca a cada 24h.
- Administração de sangue e hemocomponentes – proceder a troca a cada bolsa.
- O sistema de infusão deve ser trocado na suspeita ou confirmação de IPCS
Deve ser
realizada a manutenção preventiva de acordo com cronograma estabelecido pelo
fabricante ou pela instituição e corretiva.
Devem ser
mantidos os registros das manutenções.
A limpeza e
desinfecção da superfície e do painel das bombas de infusão deve ser realizada
a cada 24 horas e na troca de paciente, utilizando produto conforme
recomendação do fabricante.
A troca de
equipo deve ser feita de acordo com a recomendação do fabricante.
Bombas de Infusão de uso domiciliar:
A
manutenção preventiva deve ser realizada de acordo com cronograma estabelecido
pelo fabricante ou pela instituição e corretiva.
O registro
das manutenções devem ser mantidos.
A limpeza e
desinfecção da superfície e do painel das bombas de infusão devem ser
realizadas a cada 24 horas e na troca de paciente, utilizando produto conforme
recomendação do fabricante.