A articulação do joelho é formada pelo fêmur (osso da coxa), tíbia (osso da perna) e a patela (rótula). Esta articulação tem gr...
A articulação do joelho é formada pelo fêmur (osso da coxa), tíbia (osso da perna) e a patela (rótula). Esta articulação tem grande importância na sustentação do corpo e pode sofrer desgaste com o avançar da idade, caracterizada pela osteoartrose do joelho.
O joelho pode ficar comprometido como um todo sendo necessária a sua substituição pela prótese total de joelho e assim aliviar as dores do paciente.
INDICAÇÃO:
As indicações mais comuns para realização da artroplastia do joelho são a presença da dor e impotência funcional sem melhora com outros tratamentos.
Geralmente são pacientes com artrite reumatóide ou osteoporose degenerativa dos joelhos que tiveram insucesso com tratamento conservador.
A prótese total de joelho funciona como uma articulação artificial com substituição do osso já gasto por componentes metálicos do fêmur , tíbia e patela.
Classificação das próteses
Prótese de substituição Parcial:
Existe apenas um componente da articulação que é substituído. Pode ser, a metade lateral ou medial da articulação tíbio-femural.
Prótese de substituição Total:
Ambas as extremidades ósseas são substituídas por implantes de próteses podendo a componente fêmur patelar ser ou não substituído.
Cuidados de Enfermagem:
A assistência de enfermagem durante o período pós-operatório imediato concentra-se em intervenções destinadas a prevenir ou tratar complicações. A prevenção destas, no pós-operatório promove rápida convalescença, poupa tempo, reduz gastos, preocupações, ameniza a dor e aumenta a sobrevida.
Após a avaliação, pelo enfermeiro, dos controles gerais, dos antecedentes clínicos, da fisiopatologia da doença, das intercorrências intra-operatórias e anestésicos, e de um exame físico completo, é possível elaborar um plano de cuidados individualizado.
A cirurgia altera a homeostase do organismo, alterando o equilíbrio hidroeletrolítico, os sinais vitais e a temperatura do corpo. Independentemente do tempo cirúrgico, o risco de complicações pós-operatórias está presente em toda intervenção.
Os cuidados de enfermagem na assistência ao paciente no pós-operatório são direcionados no sentido de restaurar o equilíbrio homeostático, prevenindo complicações.
Principais intervenções de enfermagem:
- Receber e transferir o paciente da maca para o leito com cuidado, observando sondas, drenos, soro etc;
- Posicionar o paciente no leito, conforme o tipo de anestesia;
- Verificar SSVV;
- Observar estado de consciência (sonolência);
- Avaliar drenagens e soroterapia;
- Fazer medicações conforme prescrição médica;
- Controlar a diurese;
- Assistir psicologicamente o paciente e os familiares;
- Observar e relatar as complicações: Pulmonares (cianose, dispnéia, agitação); Urinárias (infecção e retenção urinária); Gastrintestinais (náuseas, vômitos, constipação intestinal, sede); Vasculares (cianoses e edemas); avaliar a ferida operatória (hemorragia, infecção e descência) e choque.