A Erisipela é uma infecção cutânea, ou seja, na pele. Geralmente é causada pela bactéria Streptcoccus pyogenes do grupo A, mas pode tam...
A Erisipela é uma infecção cutânea, ou seja, na pele. Geralmente é causada pela bactéria Streptcoccus pyogenes do grupo A, mas pode também ser causada por Haemophilus influenzae tipo B. A bactéria penetra na pele através de um pequeno ferimento (picada de inseto, frieiras, micoses de unha, etc.) e vai se disseminando pelos vasos linfáticos podendo atingir o tecido subcutâneo e o gorduroso.
Na grande maiorias dos casos, a lesão tem limites bem definidos e é mais comum nos membros inferiores. Porém, apesar de menos frequente, pode se localizar também na face (associada a dermatite seborreica).
Pessoas com excesso de peso, diabetes não compensada, insuficiência venosa nos membros inferiores, cardiopatia, nefropatia, imunossuprimidos e doenças crônicas debilitantes, constituem grupo de risco.
Crianças entre 2 a 6 anos e adultos com idade superior a 60 também são mais vulneráveis, devido às baixas defesas do nosso sistema autoimune, o que torna o corpo suscetível a qualquer doença.
SINTOMAS
Um dos primeiros sintomas e o mais visível são manchas vermelhas, inchadas e doloridas no membro afetado. Mas ainda podem ocorrer mal-estar generalizado, febre, náuseas, bolhas, dor localizada e calafrios. Quando a infecção acontece no rosto ocorre um inchaço e vermelhidão inclusive no nariz, bochechas e orelha.
Quando há bolhas no local afetado, a erisipela é conhecida como bolhosa. Isso acontece quando a infecção também é provocada por outras bactérias como Staphylococcus aureus, e pode ser necessário fazer o tratamento com antibióticos diferentes dos da erisipela normal.
DIAGNOSTICO
O diagnostico da Erisipela é essencialmente clinico, uma vez que, as características são bem definidas e visíveis. É importante relatar doenças crônicas ou algum pequeno acidente, para identificar a causa da doença e o tratamento correto.
Pode ser solicitado uma biópsia e exame de cultura, mas esse não é um procedimento comum.
É muito importante salientar que, aos primeiros sintomas deve-se procurar o medico, pois quanto antes começar o tratamento menos chances de complicações.
TRATAMENTO
Em sua fase inicial, a erisipela é tratada com antibióticos orais, repouso e elevação do membro afetado por pelo menos duas semanas. Esses procedimentos, são normalmente suficientes para regressão do processo infeccioso (em condições físicas favoráveis). A resposta é mais rápida, quando é ministrada penicilina por via intramuscular (benzetacil).
No caso de erisipela bolhosa, além do uso de antibióticos específicos, deve-se utilizar cremes na pele afetada, que geralmente contenham ácido fusídico ou sulfadiazina de prata em sua composição.
Siga rigorosamente o tratamento evitando assim, crises de repetição e consequências mais graves;
COMO PREVENIR
Enxugue bem o vão entre os dedos dos pés para evitar a proliferação de fungos;
Use meias elásticas para reduzir o edema das pernas;
Mantenha o peso controlado;
Use meias elásticas para reduzir o edema das pernas;
Mantenha o peso controlado;
Use hidratante nos pés para evitar o ressecamento da pele.
Trate qualquer doença de pele que tiver.
Evite calçados apertados e desconfortáveis para evitar bolhas.
O portador de diabetes (compensada ou não) pode perder parte da sensibilidade nos pés, o que os torna mais suscetíveis a ferimentos e infecções pelo estreptococo. Se não conseguir examiná-los sozinho, pelo menos uma vez por semana, peça ajuda para verificar se não há sinal de micose entre os dedos, bolhas, pequenos cortes ou calosidades que possam transformar-se em porta de entrada para bactérias.