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Principais patologias clínicas e cirúrgicas em pediatria

Otite média Inflamação do ouvido médio muito comum na infância, e possui condições agudas e crônicas; todas envolvendo inflamação ...


Otite média

Inflamação do ouvido médio muito comum na infância, e possui condições agudas e crônicas; todas envolvendo inflamação da membrana timpânica, geralmente causada pelo streptococus pneumoniae; haemophilus influenza, podendo também ser não infecciosa, em conseqüência do bloqueio por edema das trompas de Eustáquio.

Classificação
- Otite média aguda
- Otite média supurativa
- Otite média supurativa crônica

Sinais e sintomas
Otalgia, febre, secreção auditiva de característica purulenta.

Assistência de enfermagem
- Aplicar calor com compressa morna no local;
Manter os cuidados com a higiene do ouvido;
Orientar sobre perdas temporárias da audição;
Cuidado com água no canal auditivo;
Observar sinais de hipertermia
Pneumonia

É a inflamação do parênquima pulmonar, dificultando as trocas gasosas. 

Fatores de risco: 
- Idade < 6 anos 
Estado imunológico 
Situação econômica precária 
Poluição ambiental 
Pais fumantes 
Baixo peso 
Desmame  

Classificação clínica: 
Pneumonia viral: tosse, febre, taquipnéia, cianose, fadiga, prostração, presença de ruídos respiratórios e estriores. 

Tratamento
Sintomático, oxigênio, fisioterapia respiratória e líquidos

Pneumonia bacteriana (pneumococos): tosse, indisposição, respiração rápida e superficial, dor torácica, batimento da aleta nasal, cianose, palidez agitação e letargia. 

Tratamento
Crianças maiores: antibióticos, antitérmicos, sedativos para tosse, repouso e líquidos. 

Crianças menores: mesmo das crianças maiores, com líquido endovenoso e oxigenioterapia. 

Assistência de enfermagem 
Avaliar respiração 
Administrar oxigenioterapia 
Controlar ssvv 
Elevar decúbito 
Estimular drenagem postural 
Aspirar secreções quando necessária 
Aliviar desconforto 


Hidrocefalia

É um distúrbio de circulação liquórica que leva ao aumento de líquido cefalorraquidiano (lcr) intraventricular, diagnosticada logo após o nascimento ou durante o pré-natal  através de exames de neuroimagem (usg, tc, rm).

Sinais e sintomas 
Macrocrania 
Velocidade de crescimento cefálico acima do normal
Fontanelas tensas e abauladas 
Disjunção das suturas (sinal do pote rachado)
Cabelos esparsos 
Orelhas de implantação baixa 
Desvio conjugado do olhar-  sol poente 
Cefaléia 
Vômitos
Irritabilidade

Sintomatologia de acordo com o período do desenvolvimento infantil
Prematuros/lactentes: apnéia, bradicardia, fontanela tensa, veias do escalpo dilatadas, formato do crânio globóide, aumento do perímetro cefálico (vários centímetros em poucos dias);

Infantis: irritabilidade, vômitos, náuseas, macrocefalia, fontanela tensa, dificuldade para fixação e controle da cabeça, alteração ocular (sinal do “sol poente” - compressão mesencefálica);

Crianças mais velhas: dor de cabeça, vômitos, letargia, diplopia, edema de papila, hiperreflexia, clônus.

Tratamento
Implantação  de válvulas  para drenagem para o peritônio (derivação ventrículo peritonial - dvp); ou para o átrio(derivação ventrículo atrial - dva); terapia medicamentosa com acetazolamida para reduzir a produção liquórica.

Assistência de enfermagem 
- Orientações com o objetivo da educação à saúde ao paciente e família
Auxilio na introdução do dreno e manutenção;
Verificação dos ssvv, principalmente a PA;
Encaminhar e auxiliar quando necessário na terapia de reabilitação e intervenções educacionais possibilitando que tenham vida normal com poucas limitações;
Orientar aos pais quanto o manejo e posicionamento pós-cirúrgico;
Estimular as aquisições motoras;
Manter  a integridade ósteo-tendíneas e musculares;

Espinha bífida

Distúrbio do tubo neural, que gera malformação da medula espinhal ou coluna vertebral, geralmente a nível torácico e lombar, por não fechamento do tubo neural, podendo ser diagnosticado intra útero ou ao nascimento,  pela presença de uma bolsa externa na região das costas do neonato. Na eb a bolsa contém  as meninges e a medula espinhal projetadas para fora por meio de um defeito da vértebra. 

Defeito pode ocorrer:
- Região cervical
Região torácica 
Região lombar (mais comum)

Tipos de espinha bífida:
A espinha bífida pode ser oculta ou cística, sendo esta classificada como meningocele ou mielomeningocele.

Espinha bífida oculta
É caracterizada pela falta de fusão dos arcos vertebrais, mas não se observa herniação do tecido nervoso. Geralmente é assintomática. É mais comum na porção inferior da coluna lombar. A medula espinhal pode estar presa, podendo então, apresentar alguns sintomas.

Espinha bífida cística:
Meningocele: é caracterizada pela falta de fusão dos arcos vertebrais com extrusão de meninges e líquor.

Mielomeningocele: é caracterizada pela falta de fusão dos arcos vertebrais com extrusão de meninges, líquor e tecido nervoso.

Sinais e sintomas
1º quadro clínico: perda completa das funções abaixo a lesão:
Paralisia flácida, perda da sensibilidade, ausência dos reflexos, perda total do controle esfincteriano e urinário e deformidades.

2º quadro clínico: medula intacta abaixo da lesão:
Paralisia flácida ao nível da lesão, reflexos espinhais hiperativos e  deformidades.

Tratamento 
0 aos 3 anos de idade 
O tratamento tem início com explicação aos pais sobre a natureza do problema, em linguagem clara e acessível. A utilização de desenhos e figuras facilita a compreensão das informações que se quer passar. 

3 A 6 anos de idade 
Neste momento os profissionais que acompanham a criança devem definir a capacidade funcional tanto para a locomoção quanto para as actividades de vida diária. 

6 A 12 anos de idade 
As crianças que não conseguem andar até os seis anos de idade provavelmente não vão adquirir marcha, independente do tratamento fisioterapêutico, uso de órteses ou cirurgias ortopédicas. 
Antibioticoterapia;
Fechamento precoce das costas;
Engessamento dos pés e procedimentos cirúrgicos

Cuidados de enfermagem no pós operatório imediato
- Este período compreende os primeiros 30 minutos após a alta da sala de recuperação pós anestésica. 
- Transportar o paciente para a unidade de internação 
Receber o paciente na unidade 
Posicionar a criança no leito 
Verificar ssvv 
Agasalhar a criança após avaliação da temperatura corporal, conforme necessidade 
Manter cuba rim e tolha junto ao paciente para o caso de vir apresentar vômito e necessidade de expelir secreções orais 
Manter aspirador junto à cabeceira do paciente 
Fixar sondas e drenos no leito 
Trocar roupas da criança caso estejam sujas 


Contribuiu com este Artigo:



Jennyfer Almeida Rodrigues Da Silva

Cursando o 5º período de enfermagem
e-mail: jeje.a.r.silva@gmail.com



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COMENTÁRIOS

Nome

Auditoria,8,Centro Cirúrgico,27,Colunistas,2,Dicas de Saúde,24,Doenças,69,Mateus Henrique Dias Guimarães,11,Medicamentos,34,Publieditorial,6,Relacionados à Enfermagem,134,Relacionados à Saúde,130,Técnicas de Enfermagem,45,
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Enfermagem: Principais patologias clínicas e cirúrgicas em pediatria
Principais patologias clínicas e cirúrgicas em pediatria
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