A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) considerou plausível a associação entre o uso prolongado de medicamentos contendo hid...
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) considerou plausível a associação entre o uso prolongado de medicamentos contendo hidroclorotiazida e o aumento do risco de câncer de pele não-melanoma.
O medicamento hidroclorotiazida é usado no tratamento da hipertensão arterial e tratamento de edemas. A Anvisa recomenda que o tratamento não seja interrompido antes de consultar o médico. Para os pacientes que já fazem uso de medicamento com hidroclorotiazida, os profissionais de saúde devem informar sobre o risco de câncer de pele não-melanoma.
Quem usa fármacos com essa substância deve verificar regularmente a pele e avisar ao médico caso perceba novas lesões cutâneas. A Anvisa também solicitará a inclusão dessa nova informação à bula de todos os medicamentos que contém o princípio ativo hidroclorotiazida.
Casos de câncer de pele não-melanoma são comuns e ocorrem com maior frequência em pessoas de pele clara com exposição solar prolongada.
Câncer de pele
O câncer de pele não-melanoma compreende os tumores mais comuns, que ocorrem principalmente em pessoas de pele clara, após exposição solar por longo tempo. Geralmente, apresentam apenas crescimento local, mas não cicatrizam ou se curam sem tratamento e tendem a aumentar com o tempo, podendo causar deformação, dor e sangramento.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que esse é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Se detectado precocemente, a doença apresenta altos percentuais de cura. Entre os tumores de pele, o tipo não-melanoma é o de maior incidência e de mais baixa mortalidade.
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