A síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) é uma doença do sistema imunológico, causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HI...
A síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) é uma doença do sistema imunológico, causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que torna uma pessoa mais propensa às doenças oportunistas e, até mesmo, ao câncer do que outra, cujo sistema imunológico esteja saudável.
As principais vias de transmissão do HIV são as relações sexuais desprotegidas, as transfusões com sangue contaminado, o compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis e a disseminação de mãe para filho, durante a gravidez, parto ou amamentação.
Apesar da evolução no tratamento com antirretrovirais e das campanhas preventivas, os números atuais sobre a doença apontam que a aids ainda é um grave problema de saúde pública global.
Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) mostram que 36,7 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com HIV e quase dois milhões seriam infectados no mesmo ano.
Cientistas da Universidade Temple, nos EUA, conseguiram remover o genoma do HIV das células imunológicas de um paciente com o vírus da AIDS. Eles utilizaram a revolucionária técnica de edição genética chamada CRIPSR/Cas9, e atingiram este fantástico feito. Com esta técnica os cientistas puderam, com facilidade, editar ou remover partes específicas do DNA. Isso permitiu direcionar mutações particulares, dando esperança de cura para certas doenças hereditárias e, agora, atacar por uma outra frente o vírus HIV.
Utilizando a técnica de precisão CRIPSR/Cas9 para localizar e remover as partes derivadas do DNA de células T infectadas (que são os glóbulos brancos), os cientistas removeram todo o genoma do HIV sem quaisquer outros efeitos secundários sobre as células hospedeiras, que continuaram a crescer e se dividiram normalmente. Não só isso, mas as células T, agora sem o HIV, ficaram, inclusive, imunes a uma nova infecção.
Os resultados demonstraram a eficácia do sistema de edição de genes na eliminação do HIV a partir do DNA das células T e, através da introdução de mutações no genoma viral, inativação de forma permanente a sua replicação. Um outro resultado importantíssimo, mostrou que o sistema pode proteger as células de reinfecção e de que a tecnologia é segura para as células, sem efeitos tóxicos.
Os pesquisadores realizaram as experiências utilizando células T obtidas de pacientes infectados pelo HIV e, em seguida, cultivadas em laboratório, o que permite esperar que a técnica possa ser melhorada mediante determinando nível que os médicos não terão somente que cuidar da infecção de células, mas poderão oferecer tratamentos para, finalmente, curar as pessoas.
Sem dúvidas, é um grande avanço para a Medicina!
Fonte:
https://seuhistory.com/noticias/grande-passo-para-cura-da-aids-e-dado-por-cientistas-nos-eua
http://www.unifesp.br/edicao-atual-entreteses/item/3574-muito-proximo-da-cura
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