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Promoção na qualidade de vida de pessoas portadora de diabetes e o efeito patológico no sistema renal e sistema cardíaco e as ações de ENFERMAGEM na assistência e prevenção: Uma revisão de literatura

O Diabetes Mellitus é uma patologia endócrino-metabólica, manifestada por hiperglicemia, decorrente no mecanismo de produção ou ação d...


O Diabetes Mellitus é uma patologia endócrino-metabólica, manifestada por hiperglicemia, decorrente no mecanismo de produção ou ação da insulina, que interfere na entrada da glicose na célula, aumentando a concentração plasmática (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2012). Segundo o International Diabetes Federation-IDF(2015) estima se que na população mundial o diabetes seja da ordem de 387 milhões e que chegara a 471 milhões em 2035 e que 80% desses indivíduos vivem em países em desenvolvimento. Vem aumentando em virtude do crescimento e envelhecimento populacional, prevalência de obesidade e sedentarismo.   

De alta prevalência e está relacionada às elevadas taxas de morbimortalidade (ALVES et al., 2013), sendo um importante problema na saúde pública (FREITAS; GARCIA, 2012), afetando cerca de 246 milhões de indivíduos, tornando se uma epidemia do século, com previsão que chegara a 380 milhões ate 2025 (BRASIL, 2013a). Em um estudo mostrou que 5,6% da polução adulta brasileira são acometidos como fatores de risco e proteção de doenças crônicas (BRASIL, 2011).

 Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE (2014) descreve que na década de 1980 no Brasil a prevalência na população adulta de DM foi de 7,6% já em Ribeirão Preto – SP em 2010 ouve uma taxa em torno de 15%. Em um estudo com servidores públicos numa faixa etária de 35 a 74 anos com medidas laboratoriais foi encontrado cerca de 20%. 11,9 milhões de pessoas em 2014 na faixa etária de 20 a 79 anos com diabetes, podendo alcançar 19,2 milhões em 2035.
Foi estimado em 11,6% do total dos custos com atenção em saúde em 2010 com o diabetes (INTERNATIONAL DIABETES FEDERATION, 2012), e associado com a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), tornando se a primeira causa de morte e de hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS) e representa mais da metade do diagnóstico primário em pessoas com insuficiência renal crônica submetidas à diálise (SCHMIDT et al., 2011). Demonstrado estatisticamente que, após 15 anos do aparecimento da doença, 2% dos indivíduos apresentou cegueira, 10% problemas visuais graves, 30% a 45% de retinopatia, 10% a 20% de nefropatia, 20% a 35% de neuropatia e 10% a 25% apresentou doença no sistema cardiovascular (ALVES, 2005). 

World Health Organization-WHO (2002) influencia na prevalência de DM de 2,7% na faixa de 30 a 59 anos para 17,4% na 60 a 69 anos num aumento de 6,4 vezes. Sendo de 7,0% nas mulheres e de 5,4% nos homens. Dal Fabbro, Franco, et al (2013) diz que entre os índios Xavantes a prevalência no DM em ambos os sexos foi de 28,2%, nos 18,4% em homens e de 40,6% em mulheres. 

Já Ginemo, Ferreira e Cardoso (2000) na comunidade nipo-brasileira no Brasil houve uma prevalência de 18,3%, em 1993, para 34,9%, em 2000, comprovando o impacto de alterações no estilo de vida, no padrão alimentar e suscetibilidade genética. Taxas de mortalidade são de 33,7 para a população por 100 mil habitantes em 2011 no Brasil, com 27,2 nos homens e 32,9 nas mulheres, variando de 0,50 para uma faixa etária de 0 a 29 anos e os de 60anos ou mais a 223,8 num gradiente de 448 vezes (BRASIL 2019).

Repercutindo depreciação da qualidade de vida, em seus diferentes aspectos, como debilidade do estado físico, prejuízo da capacidade funcional, dor em membros inferiores, falta de vitalidade, dificuldades no relacionamento social e instabilidade emocional, entre outros (FARIA et al., 2013; SILVEIRA et al., 2010); doença essa que, não pendente de faixa etária ou etiologia, causando impacto negativo, com comprometimento na qualidade de vida do individuo (AGUIAR et al., 2008); podendo ser assintomático por longo tempo e a detecção clínica é feita não pelos sintomas, mas pelos fatores de risco, desconhecendo sua própria condição (BRASIL, 2013).

Segundo Malerbi e Franco (1992) Sendo a quarta e a oitava posição entre as principais causas básicas de morte de causas múltiplas na declaração de óbito com um aumento de 6,4 vezes. Foi gasto no orçamento anual da saúde no Brasil foi de 2,5 e 15% com DM dependendo de sua prevalência e do grau de complexidade do tratamento, com oscilação em torno de 3,9 bilhões de dólares, comparado com a Argentina em 0,8 bilhão e o México foi de 2 bilhões. 

O Sistema Único de Saúde – SUS em cálculos recentes em tratamento ambulatorial com usuários diabéticos foi de US$ 2.108,00 por pessoa e US$ 1.335,00 a custos diretos, já com diagnostico principal em diabetes foi de R$40,3 milhões com 91% na decorrência nas internações. Nos EUA os custos em 2012 para o tratamento foi de 176 bilhões de dólares com 69 bilhões de dólares com despesas decorrentes na perda de produtividade. (MORAES, FREITAS, GIMERO et al, 2006).

METODOLOGIA

Foi realizado levantamento nas teses e dissertações sobre as ações desenvolvidas na Promoção na qualidade de vida de indivíduos com Diabetes Melitus, através da revisão de literatura no Banco de Teses da Capes, BVS, Bireme, Medline, Scielo e PubMed, livros e revista. Busca realizada no período de Janeiro a abril de 2019, norteado pela questão: Quais ações desenvolvidas na promoção na qualidade de vida de indivíduos com Diabetes Mellitus? Utilizando as palavras-chave: promoção da saúde, Diabetes mellitus; Insuficiência renal e cardíaca; Cuidados de enfermagem e “qualidade de vida”. 

Localizado 85 produções (18 teses e 67 dissertações) artigos, e, a partir daí, foram selecionadas aquelas que correspondiam ao seguinte critério de inclusão de seleção: resumos de teses e dissertações que abordassem a qualidade de vida de pessoas com DM, o que resultou na produção. Através da análise desses acervos possibilitou conhecer as preocupações emergentes sobre a temática, julgando-se relevante a publicação das teses e dissertações sobre as ações desenvolvidas na promoção na qualidade de vida das pessoas com diabetes. Frente a este estudo objetiva analisar as ações desenvolvidas na promoção na qualidade de vida de pessoas com diabetes descritas.

A análise das produções foi realizada, por meio de leitura e construção do quadro sinóptico, que descreve as seguintes variáveis: ano, autor, título, instituição, participantes, tipo de DM, local de coleta de dados e principais temas. Análise de conteúdo por categorização (MINAYO, 2010) com aspectos éticos, respeitados os preceitos de autoria das produções. 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Neste estudo, foram analisados os conteúdos onde contemplou a questão norteadora e os critérios de inclusão e exclusão, as quais foram caracterizadas, interpretadas e discutidas. Serão apresentados e caracterizados os conteúdos selecionados por meio de Quadro.
A adesão ao tratamento do DM e relacionado com a qualidade de vida não farmacológico em idoso por meio das condições clinicas, e a qualidade de vida de idosos com diabetes e baixos níveis de qualidade de vida.  A não adesão dos programas ofertados pelos serviços públicos esta relacionada a falta de conhecimento dos idosos diabéticos sobre a importância da prevenção e da promoção da saúde em benefício de sua melhor qualidade de vida. Outros fatores a dificuldades em seguir as regras prescritas para o tratamento em adolescentes com diagnóstico de diabetes mellitus 1 (DM1), em mensurar a glicemia, utilização do plano alimentar na escolha do cardápio e aplicação de insulina. 

Analise da adesão ao tratamento é de suma importância, tanto para a melhoria das políticas e práticas de saúde e aprimoramento da efetividade da assistência prestada para a qualidade de vida do usuário. Falta de adesão ao tratamento aumenta os custos com os cuidados com a saúde, cresce a possibilidade de complicações e diminui a qualidade de vida do usuário (LIBERATO et al., 2014). 
Para analisar a adesão ao tratamento de pessoas com diabetes, foi criado um questionário de Medida de Adesão aos Tratamentos (MAT), adaptado e validado. 
É uma escala composta por sete itens, que se destina a avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso.  Esse instrumento, além de avaliar vários aspectos relacionados ao tratamento medicamentoso das pessoas com diabetes, elucida também circunstâncias de não adesão, como a ingestão em excesso do medicamento por o indivíduo se sentir pior; a identificação de dificuldades econômicas para aquisição do medicamento; e reflexão sobre o seu comportamento de não adesão ao tratamento (DELGADO; LIMA, 2001).
O conhecimento sobre os cuidados ao tratamento em diabetes (medicamentoso ou não) é de grande importância clínica, onde permite nortear a tomada de decisões clínicas junto às equipes das ESFs. Adesão ao tratamento medicamentoso possibilita evidenciar a efetividade ao programa e a distribuição de medicamentos pela rede de saúde (FARIA et al., 2014). 

A adesão ao tratamento do diabetes relacionado com a qualidade de vida é possível constatar que o público alvo foi os idosos e adolescentes. A relevância em trabalhar com essas faixas etárias, julgando a importância do conhecimento a adesão ao tratamento medicamentoso por demais fases da vida, como a adulta, pautado em cuidados que visam o controle da glicemia, como: manter dieta adequada e equilibrada, fazer exercícios físicos, o não consumo do cigarro de álcool. Conhecimento e adesão ao tratamento em diabetes contribuem para o estabelecimento de estratégias e diminuição de complicações, custos, além de contribuir para a qualidade de vida do paciente. 

Foi avaliado a efetividade da intervenção educativa individual e em grupo do programa de acompanhamento ao indivíduo com diabetes tipo 2, em referencia ao conhecimento sobre a doença, o impacto na qualidade de vida, a adoção de ações de autocuidado e os resultados clínicos e laboratoriais, consulta de enfermagem individualizada e participação em grupo, observação na melhora dos indicadores após seis meses de acompanhamento, intervenção educativa dos efeitos do exercício físico na glicemia do idosos com diabetes tipo 2 e na qualidade de vida, com foco no autocuidado amplamente discutida e adequado controle metabólico, prevenindo ocorrência de complicações e adquirindo qualidade de vida.

Uma prática encontrada no desenvolvimento e avaliação de um protocolo de Atenção Farmacêutica (Atenfar) com metodologia educacional de empoderamento, visa contribuir com a melhora do controle glicêmico e da qualidade de vida de adultos com diabetes tipo 2, evidenciado a melhora no controle glicêmico e da qualidade de vida, com uma boa aceitação. Outras opções é a promoção da educação em saúde, objetivando, a qualidade de vida através da capacitação e motivação com escolhas apropriadas diante de diversas situações e habilidades para autocuidado e resolver adversidades no seu cotidiano, isso realizadas por profissionais e equipes qualificadas que visem à promoção do autocuidado e autocontrole da doença, manutenção de novos hábitos e comportamentos (BRASIL, 2014).

Mudanças no estilo de vida, dieta balanceada e exercícios físicos regulares, são decisivos na redução da morbimortalidade de pessoas com diabetes e complicações cardiovasculares, promover atividades educativas, sistematizadas e permanentes com ações essenciais modificação de práticas atuais em relação ao problema do diabetes (BRASIL, 2013).

Profissionais de saúde conhecem e disseminam o conhecimento de práticas caseiras e populares conhecidas cientificamente no Rio Grande do Sul, que em  um estudo relacionou os níveis de glicose e pressão arterial e medidas antropométricas por diabéticos tipo 2 que utilizavam chá da Bauhinia forficata, uma planta medicinal usada como adjuvante no tratamento do diabetes tipo 2, apresentou redução significativa no nível glicêmico, alternativas de tratamento e de autocuidado que valorizando aspectos culturais e individuais dos participantes, promovendo a qualidade de vida por meio de hábitos saudáveis, baixo custo e acessível à população, além de potencializar a valorização de plantas nativas de uso medicinal (ZACCARON et al., 2014).
Estudos Experimentais e Observacionais de melhor Consistência: O bom controle metabólico do diabetes previne o surgimento ou retarda a progressão de suas complicações crônicas, particularmente as micro angiopáticas. A frequência do diabetes mellitus está assumindo proporções epidêmicas na maioria dos países. Intervenções no estilo de vida, com ênfase em alimentação saudável e prática regular de atividade física, reduzem a incidência de diabetes tipo 2. Intervenções no controle da obesidade, hipertensão arterial, dislipidemia e sedentarismo, além de prevenir o surgimento do diabetes, também evitam doenças cardiovasculares. Estudos experimentais e observacionais de menor consistência: Medidas de combate ao tabagismo auxiliam no controle do diabetes e na prevenção da hipertensão arterial e de doença cardiovascular. Na atualidade, a prevenção primária do diabetes tipo 1 não tem uma base racional que se possa aplicar à população geral. Na maioria dos países em desenvolvimento, o aumento da incidência do diabetes mellitus ocorre com maior intensidade nos grupos etários mais jovens. A incidência do diabetes tipo 1 está aumentando, particularmente na população infantil com menos de 5 anos de idade. As estatísticas de mortalidade e de hospitalizações por diabetes subestimam sua real contribuição. As doenças cardiovasculares e cerebrovasculares são as principais causas de óbito de portadores de diabetes. Opinião desprovida de avaliação crítica, baseada em consenso, estudos fisiológicos ou modelos animais: A parcela importante de óbitos em indivíduos com diabetes é prematura, ocorrendo quando ainda contribuem economicamente para a sociedade (ALBERTI, ZIMMET 1999).
Avaliação da qualidade de vida em indivíduos portadores de diabetes Tipo 2 prejudicada em decorrência da doença, concluiu se piora na qualidade de vida do que os do grupo controle, principalmente na capacidade funcional, estado geral de saúde e limitações físicas nos perfis avaliado no atendido do Programa de Saúde da Família, em São Luís, MA, onde as variáveis sociodemográficas e clínicas mostrou que o conhecimento contribuiu para que os profissionais que compõem a equipe de saúde maximizam suas ações na busca de qualidade de vida de seus clientes. Na Associação de Diabéticos de Santa Bárbara do Oeste-SP, a percepção subjetiva da qualidade de vida, aspectos socioeconômicos e condições de saúde do portador da DM tipo 2 com prática da caminhada, seguida por atividades vigorosas e moderadas e com o domínio social e cultural, orientações para o autocuidado em comunidade e as condições de vida locais tem demonstrado um grande prestigio e resultados satisfatórios em cada participantes.

Diabetes mellitus não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos, resultante de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas.  A classificação proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Associação Americana de Diabetes (ADA), inclui quatro classes clínicas: 1–3 DM tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2), outros tipos específicos de DM e DM gestacional. Existindo duas categorias, referidas como pré-diabetes, que são a glicemia de jejum alterada e a tolerância à glicose diminuída, sendo fatores de risco para o desenvolvimento de DM e doenças cardiovasculares (DCV) (KARVONEN, VIIK-KAJANDER, MOLTCHANOVA, ET AL 2000).

Diabetes mellitus tipo 1 é caracterizado por destruição das células beta que levam a uma deficiência de insulina, sendo subdivido em tipos 1A e 1B.

Diabetes mellitus tipo 1A – Autoimune: encontrando-se em 5 a 10% dos casos de DM, sendo o resultado da destruição imunomediada de células betapancreáticas com consequente deficiência de insulina. Os marcadores de autoimunidade são os autoanticorpos anti-ilhota ou antígenos específicos da ilhota e incluem os anticorpos anti-insulina, antidescarboxilase do ácido glutâmico (GAD 65), antitirosina-fosfatases (IA2 e IA2B) e antitransportador de zinco.  Esses anticorpos podem ser verificados meses ou anos antes do diagnóstico clínico, ou seja, na fase pré-clínica da doença, e em até 90% dos indivíduos quando se detecta hiperglicemia (FRANCO, 2004).

 A fisiopatologia do DM tipo 1 envolve fatores genéticos e ambientais. É uma condição poligênica, na maioria dos casos, sendo que os principais genes envolvidos estão no sistema do antígeno leucocitário humano (HLA) classe II. Esses alelos podem suscitar o desenvolvimento da doença ou proteger o organismo contra ela.  Entre os fatores ambientais potenciais para o desencadeamento da autoimunidade em indivíduos geneticamente predispostos estão certas infecções virais, fatores nutricionais (p. ex., introdução precoce de leite bovino), deficiência de vitamina D e outros (SCHMIDT, DUNCAN, REICHELT ET AL 2000/2001). 

A taxa de destruição das células beta é variável, sendo, em geral, mais rápida entre as crianças. A forma lentamente progressiva ocorre em adultos, a qual se refere como diabetes autoimune latente do adulto. Diabetes mellitus tipo 1B – Idiopático: Corresponde à minoria dos casos de DM1 e caracterizada pela ausência de marcadores de autoimunidade contra as células beta e não associação a haplótipos do sistema HLA. Os indivíduos com esse tipo de DM podem desenvolver cetoacidose e apresentam graus variáveis de deficiência de insulina (BAHIA, COUTINHO, ARAUJO, ET AL 2012)

Diabetes mellitus tipo 2: foi verificado em 90 a 95% dos casos,  caracterizado  por defeitos na ação e secreção da insulina e na regulação da produção hepática de glicose. A resistência à insulina e o defeito na função das células beta estão presentes na fase pré-clínica da doença. Causada por uma interação de fatores genéticos e ambientais, foi possível a identificação de numerosas variantes genéticas associadas a DM2 (HENRY, BEISCHER 1991). Entre os fatores ambientais associados estão sedentarismo, dietas ricas em gorduras e envelhecimento. Apresenta sobrepeso ou obesidade, e cetoacidose desenvolve se de modo espontânea, ou associada a outras condições, como infecções. Geralmente diagnosticado após os 40 anos. (BAEKKESKOV, AANSTOOT, CHRISTGAU ET AL, 1990).

Diabetes mellitus gestacional: Trata-se de qualquer intolerância à glicose, de magnitude variável, com início ou diagnóstico durante a gestação. Pacientes de alto risco e que na consulta inicial de pré-natal, no primeiro trimestre de gestação, já preenchem os critérios para diabetes fora da gestação, serão classificadas não como diabetes gestacional, mas como diabetes mellitus tipo 2. Similar ao DM2, o DM gestacional associa-se tanto à resistência à insulina quanto à diminuição da função das células beta (DORNHORST, PATERSON, NICHOLLS ET AL 1992). 

Ocorrendo entre 1 a 14% de todas as gestações, com aumento de morbidade e mortalidade perinatais, com cerca de 7% das gestações são complicadas pela hiperglicemia gestacional (BUCHANAN, MELTZGER, FREINKEL ET AL,1990). Reavaliando entre 4 a 6 semanas após o parto e reclassificar como apresentando DM, glicemia de jejum alterada, tolerância à glicose diminuída ou normoglicemia, há casos de reversão para a tolerância normal após a gravidez, havendo risco de 10 a 63% de desenvolver o DM2 dentro de 5 a 16 anos após o parto (COUSTAN, 1995).  


A percepção e atitude na qualidade de vida, o comportamento alimentar e o controle do Diabetes Mellitus tipo 2 de idosos e adultos com síndrome metabólica e o impacto da doença na qualidade de vida os conhecimentos foram regulares através do programa assistencial voltados aos usuários da UBS da Universidade Federal do Amapá (Unifap), em Macapá, AP, usando instrumentos específicos, promovido por especialistas de diversos lugares do mundo, que definiram qualidade de vida como a percepção do  indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores em que vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações em um conceito amplo afetado de forma complexa pela saúde física, estado psicológico, nível de independência, relações sociais e relações com as características do meio ambiente do indivíduo por World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) (THE WHOQOL GROUP, 1995).

American Diabetes Association (1997/2015) apresenta os critérios aceitos para o diagnóstico do DM com utilização da glicemia: Sintomas de poliúria, polidipsia e perda ponderal acrescidos de glicemia casual ≥ 200 mg/dl. Compreende-se por glicemia casual aquela realizada a qualquer hora do dia, independentemente do horário das refeições. Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl (7 mmol/). Em caso de pequenas elevações da glicemia, o diagnóstico deve ser confirmado pela repetição do teste em outro dia. Glicemia de 2 h pós-sobrecarga de 75 g de glicose ≥ 200 mg/dl.

Kim, Newton, Knoop (2002) Valores de glicose plasmática (em mg/dl) para diagnóstico de diabetes mellitus e seus estágios pré-clínicos:

Experiência de doenças, agravos ou intervenções em problemas neurológicos pós-traumáticos, transplantes, uso de insulina e outros medicamentos de uso prolongado, a avaliação de qualidade de vida contribui na tomada de decisão pelos gestores, clínicos e usuários do sistema de saúde. Essas medidas são indicadas como instrumento para verificar a saúde da população e impulsionar ações de promoção de saúde (RAIMEX, 1997). O WHOQOL é amplo e contempla não somente a prática clínica individual, mas também a avaliação de efetividade de tratamentos e de funcionamento de serviços de saúde sendo um relevante guia para políticas de saúde (FLECK, 2000).

Report of Expert Committee on the Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus (1997) Para a realização do teste de tolerância à glicose oral, algumas considerações devem ser levadas em conta: Período de jejum entre 10 e 16 h. Ingestão de pelo menos 150 g de glicídios nos 3 dias anteriores à realização do teste. Atividade física normal. Comunicação da presença de infecções, ingestão de medicamentos ou inatividade. Utilização de 1,75 g de glicose por quilograma de peso até o máximo de 75 g. Não usar as fitas com reagentes para o diagnóstico, pois não são tão precisas quanto às dosagens plasmáticas.

SITUAÇÃO CARDIACA

As doenças cardíacas associadas ao diabetes incluem a doença coronária, o acidente vascular cerebral e a doença arterial periférica. Entre 50 a 80% da mortalidade na população diabética é atribuída a estas patologias, que tem como principais fatores de risco: a idade, o sedentarismo, hábitos alimentares inadequados, excesso de peso/obesidade, tabagismo, hiperglicemia, hipertensão arterial e dislipidemia (MONTEIRO; ROSÁRIO; TORRE, 2007). Em uma comprovação deletéria no diagnostico na morbidade cardíaca comprovada em 1998.

As doenças do aparelho circulatório compreendem um espectro amplo de síndromes clínicas, mas tem nas doenças relacionadas à aterosclerose a sua principal contribuição, manifestadas por doença arterial coronariana, doença cerebrovascular e de vasos periféricos, incluindo patologias da aorta, dos rins e de membros, com expressiva morbidade e impacto na qualidade de vida e produtividade nessa população (FURTADO; POLANCZYK, 2007).

A doença aterosclerótica constitui a principal causa de morte em diversas populações, sendo que o acometimento dos territórios arteriais coronariano, cerebral e dos membros inferiores são os que mais contribuem para a morbimortalidade (SIQUEIRA; PITITTO; FERREIRA, et al., 2007). Os indivíduos com o tipo 2 apresentam incidência duas a três vezes maior de doença cardiovascular, uma vez que as complicações macro vasculares nestes pacientes equivalem a duas vezes as complicações microvasculares. (RODRIGUES; CANANI; GROSS, 2010). 

 A maior ocorrência de mortalidade ocorre em paciente tipo 1 e já tem sido relatada desde a década de 1970. É conhecido que os indivíduos apresentam infarto agudo do miocárdio (IAM) silencioso com maior frequência, assim como mais complicações pós-IAM (insuficiência cardíaca e neuropatia autonômica cardíaca), atribuídas ao acometimento difuso dos vasos coronarianos (SESSO et al., 2008). Sendo a principal causa de mortalidade e morbidade. As doenças cerebrovasculares são um grupo de disfunções cerebrais relacionadas com a doença dos vasos sanguíneos que fornecem sangue ao cérebro. Poucos estudos avaliaram a doença cerebrovascular, especificamente o acidente vascular cerebral em pacientes diabéticos e, na maioria das vezes, são avaliações da população geral (SIQUEIRA; PITITTO; FERREIRA, 2007).

É responsável pela insuficiência arterial e é o fator mais importante relacionado à evolução de úlceras. Está presente por ocasião do diagnóstico em 8% dos pacientes diabéticos; 15% após 10 anos e 42% depois de 20 anos da doença (SIQUEIRA; PITITTO; FERREIRA, 2007). A doença arterial periférica tende a aparecer de forma mais súbita e apresentar-se com acometimento mais difuso e distal, nas artérias de membros inferiores, quando comparada àqueles sem diabetes.

A prevenção cardiovascular tem sido baseada no conceito de risco cardiovascular global. Por se tratar de uma patologia que é um importante problema de saúde pública se torna evidente a importância das prevenções primária e secundária (RODRIGUES; CANANI; GROSS, 2010).  A prevenção primária esta relacionada com os fatores de risco, na modificação dos estilos de vida (sedentarismo, hábitos alimentares inadequados) e controle da tensão arterial, glicemia e perfil lipídico. Já a prevenção secundária define-se como a detecção precoce de uma doença para que o tratamento possa começar antes que tenham ocorrido lesões irreversíveis (MONTEIRO; ROSÁRIO; TORRE, 2007).

A intervenção dietética se baseia principalmente nas características de alguns micronutrientes e macro nutrientes, protetores ou promotores dessas complicações. As dietas têm sido definidas como protetoras quando ricas em fibras e pobres em alimentos com carboidratos simples refinados e processados comercialmente e com baixo teor de sal (SANTOS et al., 2009). A detecção precoce pode viabilizar medidas preventivas e terapêuticas, potencialmente capazes de reduzir a morbimortalidade. 

SITUAÇÃO RENAL

Os rins são órgãos fundamentais para a manutenção da homeostase do corpo humano, a diminuição progressiva da função renal implica em comprometimento de essencialmente todos os outros órgãos. A fisiopatologia da doença renal diabética é complexa, abrangendo fatores hemodinâmicos, concentração plasmática dos produtos finais, disfunção endotelial, entre outros, e os principais fatores de risco são hiperglicemia, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia e susceptibilidade genética (ZANATTA et al., 2008).

É uma das principais causas dos novos casos de diálise e está associada ao aumento da mortalidade nos pacientes conhecido por nefropatia diabética. As alterações estruturais renais relacionadas são caracterizadas por aumento da membrana basal glomerular, espessamento da membrana basal tubular, esclerose mesangial difusa, micro aneurismas e arteriosclerose da camada hialina da íntima, produzindo graus variáveis de glomerulosclerose e insuficiência renal (ZANATTA et al., 2008).

Síndrome clínica, é caracterizada pela presença de proteinúria com alterações da função renal, por albuminúria e hipertensão arterial. Afeta cerca de 10 a 40% desses doentes e constitui a principal causa de insuficiência renal terminal nos que iniciam hemodiálise. Outras associações síndrome são: o aumento progressivo da dislipidemia, diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG) e aumento do risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares (WAJCHENBERG et al., 2008).

A presença de microalbuminúrica corresponde a excreção urinária de albumina em quantidades acima de 30mg/24h e utilizada no acompanhamento, sua presença indica comprometimento renal incipiente, sendo um parâmetro indispensável para o diagnóstico e prognóstico; tendo um risco mais elevado de progressão para microalbuminúrica e insuficiência renal crônica, com declínio da função renal semelhante nos diabéticos tipo 1 e tipo 2, porém melhor definida em pacientes com o tipo 1. Falecem por complicações micro angiopáticas, sendo a insuficiência renal crônica a principal causa de óbito (WAJCHENBERG et al., 2008).

No tipo 2, a doença é mais variável devido à dificuldade na determinação da data exata do início da diabetes e também à existência de co-morbidades que contribuem para a doença renal. Por esse motivo, nesses doentes devem ser excluídas, primeiramente, outras causas de patologia renal (ANTÃO; GALLEGO; CALDEIRA, 2007). Outras diferenças, por exemplo: a maior frequência de albuminúria no diagnóstico, a presença concomitante de hipertensão arterial e o desenvolvimento de insuficiência renal, conduz a uma evolução mais rápida da nefropatia no tipo 1, a microalbuminúrica é um fator de prognóstico mais confiável nesses pacientes quando comparado ao tipo 2 (ANTÃO; GALLEGO; CALDEIRA, 2007).

Foi comprovado que a disponibilidade genética contribui para o aparecimento da nefropatia diabética, em ambos os tipos, risco que contribuem para a progressão da nefropatia são a duração da diabetes, a idade, sexo masculino, tabagismo, hipertensão arterial, hiperglicemia e dislipidemia (ANTÃO; GALLEGO; CALDEIRA, 2007). 

A hiperglicemia é responsável pela hiperfiltração renal, aumenta a pressão capilar glomerular e promove a proliferação celular regulada pela liberação do fator de crescimento TGF-á que medeia a hipertrofia e a divisão celular quanto o processo de fibrose renal, através da estimulação da produção de colágeno e fibronectina. A ligação da glicose a proteínas no rim, também contribuem para a lesão renal, através da estimulação de fatores promotores de fibrose (ANTÃO; GALLEGO; CALDEIRA, 2007). A gravidade dessas lesões correlaciona-se com a taxa de filtração glomerular (TFG), grau de albuminúria, duração da diabetes, grau de controle da glicemia e fatores genéticos. (MURUSSI et al., 2008).

Parâmetros laboratoriais utilizados, a medida anual da excreção urinária de albumina, em amostras de urina aleatória, para detectar os estágios da nefropatia diabética (microalbuminúria: 17-174 mg/l e macroalbuminúria: > 174 mg/l de albumina), nos dois tipos da doença. Para o correto diagnóstico, a American Diabetes Association recomenda que seja também estimada a TFG, independente de valores normais de excreção urinária de albumina (SESSO et al., 2008). Deve ser confirmada em duas de três coletas, ao longo de seis meses, e deve ser feita no momento do diagnóstico para o tipo 2 e após cinco anos no tipo 1, ou eventualmente antes, se o controle glicêmico estiver muito inadequado, ou na adolescência (MURUSSI et al., 2008).

A prevenção e o tratamento se baseiam numa intervenção multifatorial, que envolve o controle de fatores de risco como a hipertensão arterial, hiperglicemia, dislipidemia, tabagismo, nefrotóxicas, bem como a utilização de agente nefro protetora e a modificação de estilos de vida, não ao tabagismo, dieta, exercício físico, que não só contribuem para a diminuição da progressão da lesão renal como também modulam o risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares (ANTÃO; GALLEGO; CALDEIRA, 2007).

A hemodiálise teve sucesso limitado no tratamento da insuficiência renal devido a nefropatia, o transplante renal é bem- sucedido em casos de doadores compatíveis, é possível que surjam terapêuticas eficazes na reversão da nefropatia diabética, o diagnóstico precoce do diabetes e pré-diabetes e o início de terapêutica agressiva, destinada a prevenir o aparecimento de microalbuminúricas são as melhores aposta no combate às complicações renais (ANTÃO; GALLEGO; CALDEIRA, 2007).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise do conhecimento cientifica de teses e dissertações sobre as ações desenvolvidas para promoção na qualidade de vida de pessoas com DM, mostrou que as produções referem-se à adesão ao tratamento e fazendo referência às práticas educativas e à avaliação da qualidade de vida dos portadores da doença no Brasil em que foi aborda a temática com foco central na qualidade de vida das pessoas portadoras da DM. Poucas são as pesquisas desenvolvidas com as pessoas com DM atendidas pela Estratégia de Saúde da Família e ausência de produção que tenha trabalhado sobre ações que as ESF para auxiliar na promoção da qualidade de vida das pessoas com DM.

Tendo em vista os impactos desfavoráveis na qualidade de vida das pessoas portadoras, importância de desenvolver estudos que visem a conhecer as ações que estão sendo desenvolvidas pela Estratégia Saúde da Família para promoção na qualidade de vida das pessoas com DM, destacando que a qualidade de vida das pessoas portadoras está diretamente relacionada com a prevenção das complicações provenientes da doença não controlada.

De incidência crescente na atual população mundial, o diabetes está associado ao estilo de vida, hábitos alimentares e fatores genéticos. A principal causa de mortalidade em pacientes com os tipos 1 e 2,são as cardiovasculares enquanto que a nefropatia diabética é a maior responsável em pacientes com o tipo 1 da doença. Mesmo com os avanços farmacológicas para manejo e prevenção de suas complicações, se faz necessário a intervenção dietética como medida primordial para prevenção primária e secundária.

O impacto do controle glicêmico e outros fatores de risco na prevenção de eventos cardiovasculares entendendo a urgência e a importância da intervenção agressiva, multifatorial, na busca de reduzir a morbimortalidade e melhorar a qualidade de vida. A morbidade e mortalidade na nefropatia torna se fundamental no reconhecimento e diagnóstico precoce, para minimizar as lesões pré-renais, renais e pós-renais, visando manutenção estável e o tratamento, o controle dos níveis glicêmicos e da tensão arterial, dieta hipoprotéica e pratica de exercícios físicos e auxiliam na diminuição da mortalidade por problemas cardiovasculares e renais.

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Contribuiu com este Artigo:


Natanael da Silva Ponciano

Formado Enfermeiro pela Universidade Augusto Mota – UNISUAM-RJ.
Licenciado em Biologia pela Universidade Castelo Branco – UCB-RJ 
e-mail: bio_enf.nsp3100@outlook.com

COMENTÁRIOS

BLOGGER: 2
  1. Excelente material de estudo meu amigo! Parabéns!👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

  2. Obrigado minha Cara, espero poder contribuir muito mais....conhecimento é libertador.

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Auditoria,8,Centro Cirúrgico,27,Colunistas,2,Dicas de Saúde,25,Doenças,69,Mateus Henrique Dias Guimarães,11,Medicamentos,34,Publieditorial,6,Relacionados à Enfermagem,134,Relacionados à Saúde,130,Técnicas de Enfermagem,45,
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Enfermagem: Promoção na qualidade de vida de pessoas portadora de diabetes e o efeito patológico no sistema renal e sistema cardíaco e as ações de ENFERMAGEM na assistência e prevenção: Uma revisão de literatura
Promoção na qualidade de vida de pessoas portadora de diabetes e o efeito patológico no sistema renal e sistema cardíaco e as ações de ENFERMAGEM na assistência e prevenção: Uma revisão de literatura
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