Em um hospital, a fonte humana de infecção por microrganismos pode ser: pacientes, profissionais de saúde, visitantes - qualquer pessoa que...
Em um hospital, a fonte humana de infecção por microrganismos pode ser: pacientes, profissionais de saúde, visitantes - qualquer pessoa que sofra de uma doença aguda ou seja colonizada por um agente infeccioso. Além de pessoas, equipamentos usados na área de saúde e medicina também são considerados fonte de microrganismos.
A resistência humana a microorganismos patogênicos varia muito. Algumas pessoas podem ser imunes ou capazes de resistir à colonização; outras podem estabelecer relações simbióticas e se tornar remetentes assintomáticas quando expostas ao mesmo patógeno. Existem também algumas pessoas que desenvolvem doenças clínicas quando expostas a certos medicamentos.
Fatores como idade, doenças subjacentes, medicamentos antimicrobianos, corticosteroides ou outros tratamentos imunossupressores, radiação e cirurgia tornam os humanos mais suscetíveis à infecção.
Os microrganismos podem ser transferidos diretamente por contato, por ar, por exposição a sangue e fluidos corporais ou indiretamente por vetor ou veículo inanimado. Alguns modos de transmissão não são considerados essenciais para ponto onde uma recomendação de precaução específica é necessária, como vetores: malária, leishmaniose, dengue.
Como a maioria das infecções nosocomiais são endógenas, isto é: causado pelos próprios microrganismos de uma pessoa, deve-se notar que o isolamento reverso ou protetora, cujo objetivo é prevenir a contaminação microbiana com meio inanimado, é considerado de pouca ou nenhuma utilidade. No entanto, a transmissão microorganismos patogênicos no ambiente hospitalar surgem principalmente por meio do contato, trato respiratório e exposição a sangue e fluidos corporais.
Vejamos os modos de transmissão em mais detalhes abaixo.
Transmissão por contato:
Os micróbios podem se espalhar de uma pessoa para outra por meio do contato pele ou membranas mucosas. Para um melhor entendimento classificamos os cuidados contra o contato direto e indireto.
Contato direto:
Quando um microrganismo é transmitido de uma pessoa para outra por meio do contato diretamente da pele, sem o envolvimento de veículos inanimados, este mecanismo de transmissão. Isso é chamado de contato direto. Como um exemplo de microorganismos ou propagação de doenças através do contato direto, temos: herpes simples, herpes zoster.
Outros microorganismos pode ser transmitido por contato direto, incluindo cocos, estreptococos e enterobactérias. No entanto, a higiene das mãos e o uso de barreiras, como luvas e aventais, é considerado suficiente para prevenir a disseminação no hospital.
Contato indireto:
Alguns microrganismos podem existir em superfícies, objetos e equipamentos ambientais, que chamamos de fômites. Quando os fômites entram em contato com a pele e as membranas mucosas, ocorre a transmissão por contato indireto.
A sobrevivência dos microrganismos no meio ambiente é variável e pode durar muito tempo, dependendo das características dos microrganismos, materiais e condições ambientais.
Transmissão por via aérea ou respiratória
A transmissão de microrganismos pela via respiratória pode ser dividida em duas formas: transmissão por gotículas e transmissão por aerossol.
Transmissão por gotículas
O modo de transmissão de gotículas ocorre por meio do contato próximo com o paciente. Gotículas grandes (> 5 mícrons) são eliminadas falando, tossindo, espirrando, chegando a um metro de distância e se depositando rapidamente no solo. Portanto, esse tipo de transmissão não ocorre por longas distâncias e longos períodos de tempo, nem por partículas suspensas no ar.
Transmissão por aerossóis
A transmissão por aerossol é diferente da transmissão por gotículas. Algumas partículas liberadas durante a respiração, fala, tosse e espirros ficam secas e suspensas no ar. Elas podem se espalhar por longas distâncias, mas poucos microrganismos podem sobreviver nessas partículas.
Precauções especiais e cuidados especiais com o meio ambiente são essenciais para evitar a propagação de microrganismos.
Transmissão por exposição a sangue e outros líquidos corpóreos
Na presença de agentes infecciosos, a transmissão através do sangue e outros fluidos corporais ocorre pela exposição de pele incompleta ou membranas mucosas a esses fluidos corporais. Por exemplo, citamos HIV, vírus da hepatite B, vírus da hepatite C, etc. O risco de infecção varia com as características do microrganismo e com o tipo e gravidade da exposição.
Infecção dentro do ambiente hospitalar:
Fontes de micro-organismos: pessoas, equipamentos, lavagem inadequada das mãos.
Hospedeiro suscetível: pessoa com baixa resistência decorrente de doença ou tratamento, extremos da idade (criança, idoso).
Modo de transmissão de microorganismos: por contato (di reto, indireto), por via aérea ou respiratória (por gotículas, por aerossóis), por exposição a san gue e líquidos corpóreos.
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