Ministério da Saúde amplia vacinação em todas as faixas etárias Os postos de saúde de todo o país já estão com o novo calendário de va...
Ministério da Saúde amplia vacinação em todas
as faixas etárias
Os postos de saúde de todo o país já estão
com o novo calendário de vacinação para 2017. Neste ano, foi ampliado o
público-alvo de seis vacinas: tríplice
viral, tetra viral, dTpa adulto, HPV, Meningocócica C e hepatite A.
HEPATITE A – A
vacina hepatite A passa a ser disponibilizada para crianças até 5 anos
de idade. Antes, a idade máxima era até 2 anos. Essa vacina é altamente eficaz,
com taxas de soroconversão de 94% a 100%. Em países que adotaram o esquema de
vacinação com uma dose, houve controle da incidência da doença, principalmente
em creches e instituições semelhantes, proporcionando proteção de rebanho para
a população geral. Além disso, estudos também têm demonstrado que, em cerca de
95% dos vacinados, há produção de anticorpos em níveis protetores, quatro
semanas após a vacinação com uma dose.
TETRA VIRAL (sarampo,
caxumba, rubéola e varicela) – Em 2017, para as crianças, há ampliação da
oferta da vacina tetra viral, passando a ser administrada de 15 meses até
quatro anos de idade. Antes era administrada na
faixa etária de 15 meses a menor de dois anos de idade. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a vacinação das crianças com a tríplice viral (sarampo, Caxumba e rubéola) aos 12 meses de idade (primeira dose) e aos 15 meses com a tetra viral (segunda dose com a varicela). Vale reforçar que em países que adotaram esquema de uma dose contra varicela (semelhante ao do Brasil) houve queda acentuada do número total de casos da doença, de hospitalizações e de óbitos a ela relacionados.
faixa etária de 15 meses a menor de dois anos de idade. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a vacinação das crianças com a tríplice viral (sarampo, Caxumba e rubéola) aos 12 meses de idade (primeira dose) e aos 15 meses com a tetra viral (segunda dose com a varicela). Vale reforçar que em países que adotaram esquema de uma dose contra varicela (semelhante ao do Brasil) houve queda acentuada do número total de casos da doença, de hospitalizações e de óbitos a ela relacionados.
HPV – Também será
ofertada, a partir de 2017, a vacina HPV para meninos. Desde 2014, a vacina é
oferecida para meninas de 9 a 13 anos. Agora, o público-alvo incluirá também
meninas de 14 anos. Ainda para este ano, além dos meninos, a vacina também será
oferecida para homens vivendo com HIV e aids entre 9 e 26 anos de idade, e para
imunodeprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos. Desde 2015, as
mulheres (9 e 26 anos) que vivem com HIV/Aids recebem a vacina.
MENINGOCÓCICA C – O
Ministério da Saúde também passou a disponibilizar a vacina meningocócica C
(conjugada) para adolescentes de 12 a 13 anos. A faixa-etária será ampliada, gradativamente,
até 2020, quando serão incluídos crianças e adolescentes com 9 anos até 13
anos. A meta é vacinar 80% do público-alvo, formado por 7,2 milhões de
adolescentes. Além de proporcionar proteção aos adolescentes, a ampliação
alcançará o efeito protetor da imunidade de rebanho; ou seja, a proteção
indireta das pessoas não vacinadas. O esquema vacinal para esse público será de
um reforço ou uma dose única, conforme a situação vacinal.
dTpa ADULTO – A vacina
adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto passa a ser
recomendada para as gestantes a partir da 20ª semana de gestação. As mulheres
que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, devem
receber uma dose de dTpa no puerpério, o mais precoce possível. Com essa
medida, o Ministério da Saúde busca garantir que os bebês possam nascer
protegidos contra a coqueluche, por conta dos anticorpos que são transferidos
da mãe para o feto, evitando que eles contraiam a doença até que completem o
esquema de vacinação com a vacina penta, o que só ocorre aos seis meses de
idade.
Apesar da vacina dTpa poder ser aplicada no
puerpério, é importante ressaltar que esta estratégia só deve ser realizada
como última opção, pois ao se vacinar uma gestante após o parto, não haverá transferência
de anticorpos para o feto, consequentemente, há diminuição da possibilidade de
proteção das crianças contra a coqueluche nos primeiros meses de vida.
TRIPLICE VIRAL (sarampo,
caxumba e rubéola) - Outra alteração se deu para a vacina tríplice viral, com a
introdução da segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade.
Anteriormente, a segunda dose era administrada até os 19 anos de idade. Com
esta mudança, busca-se a correção da falha vacinal neste grupo e também
considera a situação epidemiológica da caxumba nos últimos anos, cujos surtos
têm acometido, principalmente, adolescentes e adultos jovens nesta faixa
etária. A adoção do esquema de duas doses para esse grupo contribuirá na
redução de casos da doença. Deste modo, duas doses contra sarampo, caxumba e
rubéola passam a ser disponibilizadas para pessoas de 12 meses até 29 anos de
idade. Para os adultos de 30 a 49 anos permanece a indicação de apenas uma dose
de tríplice viral.
VACINAS –
Atualmente são ofertadas gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) 19
vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), beneficiando
todas as faixas etárias. Por ano, são disponibilizados pela rede pública de
saúde de todo o país, cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos para combater
mais de 20 doenças.
FONTE: Portal Saúde