Assistência de enfermagem em urgência e emergência
Com certeza um serviço de urgência e emergência conta de forma quase primordial, com as habilidades do profissional enfermeiro. Sem dúvidas é uma área cheia de desafios e pressão para o profissional.
Esses serviços podem ser fixos, dentro de uma unidade de pronto atendimento ou em uma unidade de emergência do hospital ou mesmo um serviço móvel, como é o caso do SAMU.
Lembrando que há diversas complexidades dentro de cada serviço, já que há unidades pediátricas, de trauma, psiquiátricas ou mesmo cardiológicas. Mas, há algumas características que o profissional deve saber, quer saber quais são elas? Continue em nosso artigo.
1 – Acolhimento e classificação de risco
O acolhimento é uma prática que tem relação com atenção e a gestão nessas unidades e funciona tanto para o paciente em questão, como para sua família.
O acolhimento é uma das práticas de humanização e em um serviço como esse, diversas vezes é necessária.
Já a classificação de risco é algo adotado por diversos países, até mesmo no Brasil. Para a classificação foram desenvolvidos protocolos.
O enfermeiro que atua na emergência deve estar habilidade a atender o paciente utilizando desses protocolos de classificação de risco, até mesmo para entender a real gravidade da situação que esses protocolos foram desenvolvidos.
2 – Suporte básico (SBV) e avançado de vida (SAV)
Quando o paciente está passando por uma parada cardiorrespiratória, o profissional enfermeiro, tanto de uma rede de saúde móvel, quanto de uma rede de saúde fixa, deve estar apto para reagir a essa situação.
Dentro de um serviço de urgência e emergência isso acaba sendo natural e deve – se utilizar o protocolo American Heart Association (AHA), que é a referência de SBV e SAV utilizados no Brasil.
Esse protocolo vai enfatizar sobre a RCP de alta qualidade e os cuidados Pós – PCR.
O SBV é uma sequência de etapas de atendimento para um paciente em risco iminente de morte, tudo isso ainda sem a realização de manobras classificadas como invasivas.
Já o SAV requer procedimentos invasivos durante a intervenção, além de um suporto ventilatório e circulatório.
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3 – Atendimento a vítima de trauma
Infelizmente, os acidentes causados por automóveis ou mesmo por situações de violência, são as maiores causas de morte entre pessoas de 15 a 49 anos no Brasil, essas mortes superam doenças cardiovasculares e neoplasias.
Por conta disso, o enfermeiro vai se deparar com vítimas de traumas em unidades de urgência e emergência e deve saber como agir, segundo o acordo com os protocolos de Atendimento Pré – Hospitalar e Hospitalar ao Trauma.
4 – Assistência ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e ao Acidente Vascular Encefálico
Ainda assim, as doenças cardiovasculares representam grande parte da mortalidade em todo mundo e o IAM é uma das principais manifestações clínicas da doença arterial coronária.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das maiores causas de morte e também de incapacidade adquirida no Brasil e no mundo. Inclusive, em nosso país esse número é realmente alta, sendo a quarta taxa de mortalidade entre os países da América Latina e Caribe.
Por conta desses números, o enfermeiro precisa saber realizar avaliação clínica para identificação e atendimento de forma precoce do IAM, AVE ou AVC, além da prevenção de complicações.
5 – Assistência as emergência obstétricas
Quando o assunto são as mortes maternas no Brasil, as principais causas são hemorragias e hipertensão, dessa forma, o enfermeira deve ter habilidades para identificar de forma precoce a pré eclampsia e eclampsia, assim como as hemorragias gestacionais e uterinas.
Essa é uma demanda bem constante dentro de serviços de urgência e emergência, até mesmo em unidades que não são de atendimento gestacional.
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