Como é do conhecimento e interesse de todos, a luta para conseguir uma vacina eficaz e segura contra o vírus é incansável e acelerada . Nunc...
Como é do conhecimento e interesse de todos, a luta para conseguir uma vacina eficaz e segura contra o vírus é incansável e acelerada. Nunca na história, desenvolveu-se uma vacina tão rápido! Mas diante do que estamos vivendo, que outra solução? É uma guerra mundial, e dessa vez o inimigo é invisível!
Na linha de frente do combate, os profissionais da saúde enfrentam todos os dias o medo, a angústia, a dor, as perdas, mas também carregam a esperança, a vontade e a vocação por cuidar e curar.
A notícia mais esperada começa a tomar forma, a vacina! No Reino Unido a vacinação já começou, e o mundo está como? Rezando, torcendo para que tudo dê certo.
No Brasil, quatro vacinas estão em teste de fase 3: Pfizer, Oxford, Johnson e Sinovac.
Além destas, podemos destacar a vacina da Moderna (EUA) e a Sputnik V (Russia).
Funcionamento de cada vacina
Sinovac/Butantan - A Coronavac usa cópias inativas do Sars-CoV-2 para provocar nosso sistema imunológico a produzir anticorpos que neutralizam o vírus, tecnologia que já é utilizada em outras vacinas e é algo que o Instituto Butantan tem expertise em realizar. Para ilustrar melhor, neste processo, cientistas cultivam o vírus em laboratório e depois o "matam", cientificamente, vírus não morrem, mas podem ser paralisados ou, no jargão científico, inativados. O "corpo" do vírus é capaz de gerar uma resposta imune do organismo, mas, como o Sars-CoV-2 está "morto", não há risco de a pessoa adoecer. Quando o corpo entrar em contato com o vírus na vida real, estará apto a se proteger.
Sputinik V – Com tecnologia semelhante a vacina de Oxford a Spotinik V, vacina Russa, se diferencia por ao contrario do imunizante inglês, utilizar dois vetores. Assim, o se por acaso o corpo anular um dos vetores, o outro estará lá para estimular as defesas.
Dados das vacinas
Astrazeneca (Oxford)
- Eficácia: de até 90% (resultado preliminar);
- Tecnologia: vetor viral;
- Doses: duas (foi mais eficaz no esquema meia dose + dose inteira);
- Vantagens: mais barata, produção mais rápida;
- Desvantagens: poucos laboratórios têm capacidade para produzir, pode ter menor eficácia;
Janssen
- Eficácia: ainda não foi divulgado resultado preliminar para a fase 3;
- Tecnologia: vetor viral;
- Doses: estudos em andamento avaliam uma dose;
- Vantagens: mais barata, produção mais rápida, não exige armazenamento em baixíssimas temperaturas;
- Desvantagens: poucos laboratórios têm capacidade para produzir, pode ter menor eficácia na vida real.
Gamaleya (Sputnik V)
- Eficácia: 92% (resultado preliminar);
- Tecnologia: vetor viral;
- Doses: duas;
- Vantagens: mais barata, produção mais rápida;
- Desvantagens: poucos laboratórios têm capacidade para produzir, pode ter menor eficácia na vida real.
Pfizer + BioNTech
- Eficácia: 95% (resultado preliminar);
- Tecnologia: usa RNA;
- Doses: duas;
- Vantagens: mais rápida, menos eventos adversos;
- Desvantagens: dificuldade logística de congelamento, tecnologia sem precedentes. É mais cara.
Moderna
- Eficácia 94,5% (resultado preliminar);
- Tecnologia: usa RNA;
- Doses: duas;
- Vantagens: mais rápida, menos eventos adversos;
- Desvantagens: dificuldade logística de congelamento, tecnologia sem precedentes. É mais cara.
Sinovac (Coronavac)
- Eficácia: ainda não divulgada para fase 3;
- Tecnologia: vírus inativado;
- Doses: duas;
- Vantagens: tecnologia consagrada, logística já conhecida. É mais barata;
- Desvantagens: produção mais demorada
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